sexta-feira, 18 de junho de 2010

O IMPORTANTE É SER!

De acordo com Piaget: o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.

Conforme eu tinha combinado com a regente Iara, hoje retornei para concluir os PAs – Projetos de Aprendizagens com os grupos.

Em função de uma reunião com os pais e entrega dos pareceres descritivos dos alunos, a regente ficou envolvida em todo horário. E atendendo a seu pedido, hoje eu planejei e ministrei a aula. Fiquei feliz e os alunos mais ainda, fui recebida com muita alegria e disposição de estudar.

No início da aula a regente conversou com os alunos e explicou que não estaria presente em função da reunião e que aguardaria os pais para conversarem conforme os horários combinados durante a tarde.

Então começamos a aula conversando sobre o que tinham aprendido no início da semana (“centenas” era a novidade), e sobre tudo que dialogamos ao longo do meu estágio. Percebi que os alunos estão construindo significativamente seus conhecimentos. A escrita deles se dá de forma mais correta, a organização no caderno permaneceu, e o que mais me chamou atenção foi o interesse em me apresentar o caderno, demonstrando o quanto as minhas dicas foram significativas.

Realizamos atividades de fixação de números pares, ímpares, crescentes, decrescentes, antecessor, sucessor, adição e subtração.

Nos últimos períodos tínhamos horário reservado no LABIN, onde os alunos concluíram os seus PAs, como sujeitos ativos na construção do conhecimento.

Eu não participei da reunião com os pais, só participei da descrição dos pareceres de cada aluno, antes realizada com os professores e a direção. E o que é mais gratificante ainda, é ouvir de uma mãe, que adorou as atividades realizadas no estágio, em especial a última na sexta-feira, sobre a família, onde enfatizei o valor de cada uma.

“O importante é não estar aqui ou ali, mas SER. E ser é uma ciência feita de pequenas e grandes observações do cotidiano dentro e fora da pessoa. Quando não executamos essas observações, não chegamos a ser; apenas estamos desaparecendo”. Carlos Drummond de Andrade

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