quinta-feira, 23 de setembro de 2010

EIXO III - TCC

Nesta postagem, as interdisciplinas contempladas serão de “Literatura Infantil e Aprendizagem”, professora Maximira e “Ludicidade e Educação”, professor Elder Cerqueira.
Achei fundamental destacar em Literatura, o texto sugerido “Capítulo 1 do livro “Literatura Infantil: gostosuras e bobices”, de Fanny Abramovich”, que enfatiza a relevância do contar e ouvir histórias na vida de uma criança e consequentemente na sua aprendizagem.

"Ler histórias para crianças, sempre, sempre... É poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever dum autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento..."

Aprendi que saber contar uma história faz toda a diferença para quem ouve e também para quem conta. Adentrar nesse mundo de contação de histórias é se permitir e também permitir ao outro, momentos de encantamento e imaginação. O tom de voz, a fala diferenciada de cada personagem, a mensagem que quero passar, são detalhes que devem ser valorizados.
"É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem–estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente, tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve – com toda a amplitude significância e verdade que cada uma delas fez (ou não) brotar... Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário! "

Perceber que através da contação de histórias podemos esclarecer inúmeras dúvidas, preconceitos, temores, diferentes etnias, e de forma prazerosa, é satisfatório. São momentos que possibilitam uma aprendizagem significativa, levando em consideração o interesse dos alunos, fugindo dos conteúdos maçantes.

Nas palavras de Fanny Abramovich:
“O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver, o escrever...” [ABRAMOVICH, Fanny, 1995:23]

Em Ludicidade, destaco o texto “Sala de aula é lugar de brincar?” de Tânia Fortuna. De forma clara e objetiva ela nos faz entender que o ato de educar combina com a ação que é o brincar, uma forte aliada do ensino aprendizagem.
E o educador deve conciliar de forma clara os objetivos pedagógicos com os desejos e curiosidades dos alunos.
Realizamos uma atividade com sucatas, os alunos usaram a criatividade para inventar brinquedos, preservando a natureza, valorizando suas construções, reutilizando o que poderia ir para o lixo, numa interação prazerosa.

Articulando com meu TCC, as propostas das interdisciplinas citadas, do mesmo modo provocam o aluno a pensar, ter curiosidade, buscar soluções, questionar, descobrindo diferentes caminhos na construção do conhecimento, de forma participativa.


Site:
Sala de aula é lugar de brincar? Tânia Ramos Fortuna
Disponível em:
http://brincarbrincando.pbworks.com/f/texto_sala_de_aula.pdf
Acesso em: 23 de setembro de 2010.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“[...] o conhecer é uma ação efetiva”

No texto “TRANSFORMAÇÕES NA CONVIVÊNCIA SEGUNDO MATURANA” de Luciane M. Corte Real, achei interessante destacar a necessidade de transformação na cultura e o quanto isso influencia em nossas vidas, “[...] os seres vivos são autônomos e auto-produtores, ou seja, capazes de produzir seus próprios componentes ao interagir com o meio: vivem no conhecimento e conhecem no viver (p.2).

"Todo fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer" (MATURANA; VARELA, 2002, p. 31).

Referências:
MATURANA; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento. São Paulo : Palas Athena, 2002.
REAL, Luciane Corte. Aprendizagens Amorosas na Interface Escola, Projetos de Aprendizagem e Tecnologias Digitais. Tese defendida em 10/07/2007. Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, Porto Alegre. Orientadora Cleci Maraschin.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Artigo 205 da nossa Constituição Federal de 1988:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

“Afinal, a educação escolar é uma dimensão fundante da cidadania e tal princípio é indispensável para a participação de todos nos espaços sociais e políticos e para (re)inserção qualificada no mundo profissional do trabalho.”(Cury, p.1)

Disponível em:
http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo5/organizacao_gestao/modulo1/jamilcury.pdf
Acesso em 15 set. 2010.

EIXO II, Psicologia I

Na interdisciplina “Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I”, tive a oportunidade de estudar inúmeros conceitos de Repressão, Inconsciente, Transferência, Id, Ego e Superego, desenvolvimento afetivo e suas fases. Pude refletir profundamente sobre a relação aluno-professor, a prática, e as estratégias para possibilitar a ação reflexão.

No filme proposto, “Freud Além da Alma” e nos textos sugeridos, Freud explica que o desejo de aprender surge da curiosidade que o individuo tem de descobrir o mundo. Na perspectiva psicanalítica o aluno não se sente motivado a aprender pelo conteúdo e sim pela relação estabelecida entre professor e aluno.
Com isso é evidente que o diálogo entre ambos é fundamental, para que o aluno possa falar quem ele é e o que ele pensa, trocando conhecimentos e experiências, respeitando princípios, pois as crianças vêm de diferentes realidades e experiências e se deparam na escola, com outra realidade, bem diferente da conhecida até o momento, reprimindo o que até então parecia ser o correto.

Articulando com meu TCC a “Epistemologia Genética” estudada é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência.
Jean Piaget, em sua teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento.
O construtivismo explica como a inteligência humana se desenvolve, partindo do princípio que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. A idéia é que o homem não nasce inteligente, mas também é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.
A construção do conhecimento é um processo de sucessivas mudanças qualitativas e quantitativas das estruturas cognitivas, ou seja, a pessoa constrói e reconstrói continuamente as estruturas que a tornam cada vez mais apta ao equilíbrio.

“Construtivismo não é uma prática, ou um método; não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re)interpretar todas essas coisas, jogando-nos para dentro do movimento da história – da humanidade e do universo” (BECKER, 2001, p. 72).
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades muitas vezes incompatíveis: saber observar, ou seja, deixar a criança falar, não desviar nada, não esgotar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo de preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para controlar\" ( Piaget, 1926, p.11).

Destaco Piaget, Becker, Freud, Maturana, entre outros que me auxiliam constantemente no planejamento crítico e consciente, em todos os aspectos, oferecendo recursos e meios favoráveis para transformar a sociedade.
Referências:
PIAGET, Jean. O desenvolvimento mental da criança. In: Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense.
BECKER, Fernando. Ensino e construção do conhecimento: o processo de abstração reflexionante. In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
BECKER, Fernando. O que é construtivismo? in Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
OLIVEIRA, Marta K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico São paulo, Scipione, 1993.

sábado, 11 de setembro de 2010

EIXO I, TICs e o TCC

A interdisciplina de “Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação - TICs” proporcionou aprendizagens significativas que contribuem até hoje na utilização e exploração dos recursos virtuais.
Relacionando com o meu TCC, o Projeto de Aprendizagem permite que o aluno se aproprie de diferentes ferramentas, virtuais ou não, podendo de forma cooperativa, investigar, construir e reconstruir seus conhecimentos, num processo constante.
Contudo é necessário contar com a orientação do educador sobre os métodos do ponto de vista pedagógico.

Material de apoio:
Interação, colaboração e cooperação em ambiente de aprendizagem computacional. Disponível em
http://www.labin.lasalle.tche.br/infoedu/blog_pedagogico/textos/texto_interacao.pdf

Acesso em: 11 set. 2010.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

EIXO I e o TCC

Na primeira atividade proposta pela interdisciplina de Escola, Cultura e Sociedade- Abordagem Sociocultural e Antropológica, tivemos a oportunidade de refletir sobre “o que é ser professor” e “o que significa trabalho docente”.

"O problema principal do trabalho docente consiste em interagir com alunos que são todos diferentes uns dos outros e, ao mesmo tempo, em atingir objetivos próprios a uma organização de massa baseada em padrões gerais". (p. 24).
Sendo a pedagogia uma tecnologia que está em constante transformação pelo professor, esse deve interagir com os alunos podendo propiciar momentos de aprendizagem de acordo com as exigências necessárias. Numa troca de informações, não se limitando somente a perguntas e respostas prontas. Atingindo a satisfação de todos os envolvidos, numa troca de experiências e conservando suas individualidades.
Tardif deixa claro no texto a importância do trabalho docente “a pedagogia é a “tecnologia” utilizada pelos professores em relação ao seu objeto de trabalho (alunos), no processo de trabalho cotidiano, para obter um resultado (a socialização e a instrução).”
Articulando com as intenções do meu TCC, é importante também citar a interdisciplina de Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, enfatizando a liberdade de expressão que algumas vezes acontece só na teoria. Destacando o currículo como elo que liga a teoria e a prática, orientando sobre como, quando e o que ensinar.

Referências:

ANTUNES, Angela; PADILHA, Paulo Roberto Projeto Político-Pedagógico: Caminho para uma Escola Cidadã mais bela, prazerosa e aprendente. Revista Pátio. Ano VII Nº 25 - Projeto político-pedagógico - Fevereiro 2003 - Abril 2003.

TARDIF, Maurice. O trabalho docente, a pedagogia e o ensino. Cap. 3. p. 112 – 149. In Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2003. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/tramse/pead/textos/tardif.rtf

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Focalizando as intenções do TCC


Como os PAs fazem emergir uma nova concepção de currículo?

Nosso primeiro encontro com o orientador Nilton e a tutora Andrea foi bem esclarecedor. Tivemos a oportunidade de sanar muitas dúvidas sobre a proposta inicial de investigação. Permanecendo a mesma pergunta, decidimos o livro, para a realização do fichamento.
Espero desenvolver e concluir o meu TCC com muita dedicação. Acredito que a leitura do livro escolhido “Conscientização – Paulo Freire”, contribuirá para uma educação como prática libertadora.


Autor: PAULO FREIRE
Editora: Centauro
ISBN: 8588208148
Origem: Nacional
Ano: 2006
Edição: 3
Número de páginas: 116
Acabamento: Brochura
Formato: Médio