segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Seminário Integrador VII

Aprendi nesta interdisciplina a importância de estudar por meio de projetos. O esforço necessário para o desenvolvimento do projeto exige do aluno uma doação total. Ao mesmo tempo em que aprendemos, também ensinamos.
O interesse que o projeto desperta no aluno, faz a diferença na aprendizagem. Entendi que quando o projeto parti de uma curiosidade minha ou do grupo em sintonia, a elaboração fica mais prazerosa, a busca por informações, dúvidas temporárias tornam-se descobertas significativas.
Do mesmo modo o projeto ajuda a desenvolver nossa autocrítica. Pois num certo momento, tenho a certeza de algo e no outro, vira uma dúvida.
O projeto de aprendizagem em grupo favorece a cooperação entre os diferentes pontos de vista. Cada um com suas particularidades podem contribuir mutuamente no desenvolvimento, construindo, questionando, opinando e aprendendo sempre.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Linguagem e Educação

Esta interdisciplina me fez entender o que significa letramento e o quanto é importante para a vida de um ser humano as relações que vão além do saber ler e escrever. Fazendo relação com as práticas sociais, não só do meio em que estamos inseridos, mas de diversos grupos, “fazendo a leitura do mundo”.
É necessário ensinar o aluno a pensar, para que ele compreenda não apenas as letras e formule palavras, mas seja um cidadão autônomo e atuante em tudo que faz.

“Dizer que somos seres falantes significa dizer que temos e somos linguagem, que ela é uma criação humana (uma instituição sociocultural), ao mesmo tempo que nos cria como humanos (seres sociais e culturais). A linguagem é nossa via de acesso ao mundo e ao pensamento, ela nos envolve e nos habita, assim como a envolvemos e a habitamos”. Marilena Chauí

Segundo a autora Kleiman, o letramento não é limitado à escola, é uma situação de quem não apenas sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais que usam a escrita. É essencial que a escola compreenda a importância da leitura para a formação de um cidadão crítico, responsável e participativo na sociedade.
Na atividade proposta de uma narrativa da criança, percebi que as situações são criadas e recriadas várias vezes, até satisfazer o que realmente deseja contar, “Adquirir a fala, por sua vez, é um passo transformador em termos cognitivos, uma vez que é a linguagem que organiza o pensamento”. “Aos poucos elas vão saber separar o real da fantasia”.
E ao educador cabe a responsabilidade de desvendar a melhor forma de cultivar esse momento de aprendizagem significativa.


Referências:
GURGEL, Thais. Tem um monstro no meio da história. In: Revista Nova Escola. Agosto, 2009.
KLEIMAN, A.B., Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. 2006.
KLEIMAN (2007), na UFSM (RS), e de artigo de Dalla Zen e Trindade (2002). [Fontes das imagens: www.letramento.iel.unicamp.br e google.com.br.]

domingo, 8 de novembro de 2009

Didática, Planejamento e Avaliação

De acordo com as palavras de Maria Bernadette Castro Rodrigues:
“Planejar, é a constante busca de aliar o “pra que” ao “como”, através do qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo”.
Entendi que o processo de planejamento deve acontecer de forma crítica. Pensando a prática e refletindo sobre as experiências decorridas. Da mesma forma a avaliação é fundamental para reorientar a prática.
Não devendo ser o planejamento um mero instrumento de controle, mas sim, um instrumento onde o educador direciona as ações educativas.
Diante das palavras de Paulo Freire, na Pedagogia do Oprimido: “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.” (1987, p.69).

O educador deve rever sempre sua prática pedagógica, planejar é essencial a vida. E nesse planejamento é muito importante valorizar todo o conhecimento que o aluno traz para a sala de aula, questionando seus interesses e suas idéias.
Depois de conhecer o aluno, suas curiosidades e ações, posso através de atividades com desenho, leitura, teatro, pintura, despertar a iniciativa própria de buscar novos conhecimentos, novas descobertas, tornando-o autônomo.
No texto “O menininho”, de Helen Buckley, percebi que o aluno teve seu desenvolvimento afetado, ele era um mero espectador, sem participar ativamente das aulas.

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” Paulo Freire

sábado, 7 de novembro de 2009

EJA – Educação de Jovens e Adultos

Sabemos que não existe idade própria para aprender, porém todo o ensino sempre foi voltado para crianças. A EJA nunca foi prioridade.
Após a leitura do Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, entendi a diferença da EJA e do supletivo, pois imaginava que eram modalidades iguais.
Conheci conceitos e funções importantes, diferente do que eu imaginava a EJA não é uma segunda oferta de escolarização para pessoas que por algum motivo não conseguiram concluir seus estudos.
Entendi que a EJA é uma modalidade de ensino que engloba alfabetização de jovens, educação básica do ensino fundamental e médio.
Tendo como finalidade, uma educação baseada no respeito do diferente, da diversidade, podendo o aluno aprender constantemente de forma individual e coletiva, enfrentando problemas e encontrando soluções de maneira crítica e responsável.

Destaco a importância de o educador conhecer o perfil de seus educandos, jovens, adultos ou idosos, considerando suas características, interesses, condições de vida e de trabalho. Respeitando também o tempo de cada um no processo de aquisição do conhecimento e adequando os espaços e materiais didático-pedagógicos conforme a necessidade.

[...] ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. (SANTOS, 2004)

Parecer CEB no 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos . Relator: Carlos Roberto Jamil Cury

http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo7/eja/Parecer%20CEB%2011.2000_Diretrizes%20Curriculares%20da%20Educacao%20de%20Jovens%20e%20Adultos.pdf


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais

Essa interdisciplina me proporcionou inúmeras descobertas, a língua de sinais não é única para todos como eu pensava, ela é diferente em cada país, cada um com suas particularidades.
Sempre observei o alfabeto de LIBRAS com muita curiosidade, não conseguia imaginar a maneira de dialogar com outra pessoa, usando os sinais que pareciam insuficientes para expressar os sentimentos.
Na aula presencial conheci a professora Carolina, uma pessoa muito simpática e comunicativa, usando a língua de sinais ela nos passou uma mensagem muito positiva, percebi o quanto é importante conhecer o alfabeto e dialogar sem preconceitos com as pessoas surdas.
Consegui falar o meu nome usando os sinais, parece pouco, mas fiquei encantada com a atividade realizada e a disposição da professora ao ensinar. Eu sempre tive receio em tentar conversar com uma pessoa surda, pois imaginava que poderia deixá-la constrangida e ao mesmo tempo eu ficaria decepcionada.
Hoje, diante de leituras e vídeos propostos pela interdisciplina, posso afirmar que minha opinião é outra, já conversei com algumas pessoas surdas e me fiz entender, foi uma conquista. Entendi que usava a nomenclatura "surdo-mudo" erradamente quando me referia a uma pessoa surda. Pretendo dar continuidade as descobertas em relação a LIBRAS, através de novas leituras e contatos.

Leituras:

STROBEL, Karin. História da educação de surdos. 2008 (Desenvolvimento de material didático ou instrucional. Curso de Letras-Libras à distância). 2008, p. 32


2008 – Curso de graduação em Letras/Libras, licenciatura e bacharelado, coordenado pela Universidade Federal de Santa Catarina, sendo a UFRGS em Porto Alegre, um dos pólos. No total há 15 pólos, em diferentes cidades brasileiras.
http://www.libras.ufsc.br/


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