terça-feira, 26 de maio de 2009

Filosofia da Educação

O filme “O Clube do Imperador”, conta uma história que acontece num colégio interno onde um competente, respeitado e dedicado professor, chamado Hundert tenta com bons exemplos, moldar a personalidade dos alunos.
As aulas transcorriam normalmente até a chegada de um novo aluno, diferente dos colegas por sua arrogância e falta de educação. Bell tinha uma relação fria e sem afeto com seu pai, um milionário e importante senador. Seu pai era um dos principais mantenedores do colégio, o que fazia Bell se sentir superior aos demais.
De acordo com os costumes do colégio, o professor Hundert organizou uma competição classificatória que chamava de "Júlio César". Era um desafio entre os alunos que estudavam muito para responder corretamente as perguntas feitas pelo professor.
Acreditando que conseguiria ajudar o aluno Bell, que se esforçava para tirar boas notas, o professor forjou a última classificação, indo contra os seus costumes.
O professor ao perceber que Bell colava nas perguntas comentou com o diretor, que ignorou, visto que a presença do aluno naquela escola era necessária para conseguir dinheiro e sustentar o colégio. Hundert reconhece que a esperteza de Bell se sobrepõe a honestidade e apesar de tentar ajudar, o aluno não conseguiria mudar o seu caráter.
Anos mais tarde, o professor recebe de Bell uma carta com um convite para passar um final de semana na sua casa e repetir a competição de “Júlio Cesar”, o aluno se dizia um novo homem. Todos os alunos daquela turma, já formados, bem sucedidos, com suas famílias foram convidados.
O professor sentiu-se orgulhoso ao perceber que foi capaz de contribuir para formar o caráter e a honestidade daquele aluno, agora um grande homem. Porém ao realizar novamente a competição, Bell trai a confiança do professor, colando mais uma vez.
Hundert como professor ficou frustrado em relação a Bell, mas diante dos demais ex-alunos, que eram honestos, dignos de seus cargos importantes, de suas famílias, percebeu o valor de sua formação, e que é humano e pode errar tentando acertar. “Ninguém nasce feito. Vamos nos fazendo aos poucos, na prática social que tomamos parte.” (Paulo Freire)
O filme nos faz refletir sobre a importância da ética e da honestidade, valores tão deixados de lado na sociedade atual, onde predomina o egocentrismo. E que as pessoas não devem desistir dos seus objetivos, mesmo aparecendo inúmeros contratempos.


Por melhor que seja a escola ou o professor, o caráter e a personalidade são moldados pelo “berço” e, no decorrer da vida, os meios podem interferir, porém, o que de fato fica, são os exemplos, bons ou ruins, que recebemos de nossos pais. (autor desconhecido)


Um comentário:

Rosângela disse...

Oi Fabi,
Tua postagem se restringiu à contação do filme. E as tuas aprendizagens? Procura produzir uma reflexão mais densa e qualificada a partir da história. Tenta relacionar o que aprendeste com o filme às questões de tua realidade, de tua escola. Aguardo tua complementação.

Beijos, Rô