quinta-feira, 8 de julho de 2010

PENÚLTIMA BANCA - 05/07/2010.

Foi muito agradável participar de uma banca ao lado de colegas tão queridas. Essa foi especial, a emoção tomou conta de todos. Consegui deixar claro o quanto foi satisfatório a realização do meu estágio. O crescimento foi tanto pessoal, quanto profissional. São momentos, desde o início da faculdade que permanecerão para sempre na minha lembrança.

Na foto, eu, Cari e a Pati Barbosa.

“Ao viver, fluímos de um domínio de ações a outro, num contínuo emocionar que se entrelaça com nosso linguajar” (MATURANA; ZÖLLER, 2004, p. 9).


E o conceito foi... "A"! Aprendemos sempre!


Professor Nilton Pereira e a tutora Fabiana Leffa.

VIVENDO E APRENDENDO!

Percebe-se que diante de um mundo individualista e competitivo, para muitas pessoas a diferença é motivo de discriminação. Mas nós educadores podemos mudar esse preconceito dentro e fora da escola, buscando um mundo mais solidário, onde a diferença é motivo de enriquecimento e complementação.

Muitas são as vias, que nós,educadores,criativamente, podemos traçar para atender as essências contidas nas vozes dos alunos afro-brasileiros,no entanto, a Dra. em Educação da Emory, Universidade dos Estados Unidos, no curso promovido pelo NAP (Letras- UFRGS), afirmou que os professores devem ser orientados no sentido de entender as culturas, mudar as crenças preconceituosas que eles têm sobre os alunos, de modo a descobrirem o gênio que há dentro de cada criança. (pag.3)

No PA - Projeto de Aprendizagem, percebi o quanto era importante reincantar os alunos para construir novas aprendizagens. Os alunos eram muito acomodados, outros se achavam detentores do saber e isso bastava. Sempre considerei o conhecimento prévio de cada aluno e procurei relacionar com o saber escolar, pensando a realidade de cada um. Acredito que o processo de aprendizagem foi de grande valia para todos.
Nas atividades propostas, busquei a interação com o aluno, tornando-os sujeitos da própria aprendizagem com responsabilidade. A participação acontecia em todos os momentos, diariamente sentavam em grupos e trabalhavam com muita cooperação, na dúvida de uns, outros ajudavam, na correção dos temas, muitas vezes era realizado no quadro pelos alunos.
Como educadora percebi que o processo de ensino-aprendizagem depende da disposição diária de ambas as partes, aluno/educador. O educador aprende ao ensinar e o aluno pode ensinar ao aprender. São momentos de troca, onde as particularidades são afloradas, podendo assim acontecer o sucesso escolar. Foi um grande desafio trabalhar com anos iniciais, planejar de acordo com a necessidade de todos e principalmente criar situações de ação, reflexão, para que os alunos se tornem cidadãos críticos, responsáveis e atuantes na sociedade.
Considerando o saber docente como um saber social, e seus objetos são objetos sociais que evoluem com o tempo e se condicionam às mudanças sociais, o obstáculo de maior relevância neste semestre foi pensar na aprendizagem além da comunidade escolar, buscando na prática o que na teoria é tão evidente.
Avaliando o conhecimento que é uma conquista que nunca chega ao fim, devemos sempre aprender ao ensinar nossos alunos, construindo junto o conhecimento e buscando mais aprendizagens. Devemos instigar os alunos para que pensem e busquem sempre novos conhecimentos, criando, recriando e participando.