sexta-feira, 17 de abril de 2009

Educação Especial

Inúmeras questões teóricas de processo de inclusão têm sido discutidas por todos nós num fórum da interdisciplina, no entanto percebemos que pouco se tem feito quanto a sua aplicação na prática. Contudo todos conseguem perceber que a inclusão só se efetivará quando acontecer transformações estruturais no sistema educacional.
Na aula presencial conversamos sobre a inclusão na teoria e na prática, sobre a preparação das escolas para receber as crianças. É notória a angústia que a maioria dos professores sentem por não ter preparo nem apoio para tal inclusão.


Leituras apresentadas:

História, Deficiência e Educação Especial de Arlete aparecida Bertoldo Miranda. “A fase da negligência ou omissão, que pode ser observada em outros países até o século XVII, no Brasil pode ser estendida até o início da década de 50. Segundo Mendes (1995), durante esse tempo, observamos que a produção teórica referente à deficiência mental esteve restrita aos meios acadêmicos, com escassas ofertas de atendimento educacional para os deficientes mentais.”

Jean Itard e Victor do Aveyron: uma experiência pedagógica do século XIX e suas repercussões de Luci Banks-Leite e Izabel Galvão. Educação especial e o medo do outro: attento ai segnalati! Claudio Baptista In: BAPTISTA, Claudio. Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006.

Vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=RN7WMDSdQKI


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Psicologia II

Nossa aula presencial foi desafiadora, fizemos uma atividade em grupo para complementar nossas aprendizagens sobre apriorismo, empirismo, e construtivismo, de acordo com o texto utilizado “Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos” do autor Fernando Becker. Em poucas palavras relatamos um acontecimento e este logo foi identificado por outro grupo como sendo construtivista. Existem três diferentes formas de conceber a relação ensino/aprendizagem:

  • Empirismo – Pedagogia Diretiva
    o professor fala e o aluno escuta;
    o professor dita e o aluno copia;
    o professor decide o que fazer e o aluno executa e
    o professor ensina e o aluno aprende.
    Nessa relação, o professor nunca aprende e o aluno nunca ensina.
    ESTIMULAR
    MOTIVAR

  • Apriorismo – Pedagogia Não-Diretiva
    A idéia do professor é de que o aluno aprenderá por si mesmo, sendo que ele poderá apenas auxiliar a aprendizagem do aluno, despertando o conhecimento que já existe nele.
    O professor interfere o mínimo possível.
    Qualquer ação do aluno é considerada, a priori, boa e instrutiva.
    É um trabalho a partir do laisser-faire: deixa fazer, o aluno encontrará o caminho.
    O aluno precisa amadurecer!
    “Esta epistemologia acredita que o ser humano nasce com o conhecimento já programado na sua herança genética” (BECKER, 2001, p. 20).
    FACILITAR
    AUXILIAR

  • Interacionismo/Construtivismo – Pedagogia Relacional
    O professor traz para a sala de aula algum material que, presume, tem significado para os alunos.
    Propõe que os alunos explorem o material.
    Esgotada a exploração do material, o professor dirige um determinado número de perguntas, explorando, sistematicamente, diferentes aspectos problemáticos a que o material dá lugar.
    Pode solicitar que os alunos representem – desenhando, pintando, escrevendo, fazendo cartunismo, teatralizando, etc. – o que elaboraram.
    A partir daí, discute-se a direção, a problemática, o material da (s) próxima (s) aula (s).
    Professor - compreende que o aluno aprende quando constrói algum conhecimento novo, precisando para isso agir e problematizar a ação.
    QUESTIONAR
    DESAFIAR


(Power point apresentado pela Prof.ª Jaqueline Picetti)


O conhecimento resulta das interações que ficam a meio caminho entre o sujeito e o objeto, dependendo dos dois ao mesmo tempo e não havendo trocas entre formas distintas (PIAGET, 1990).

Questões Étnico-Raciais na Educação

Para a aula presencial o professor Nilton Mullet pediu que levássemos um espelho. A primeira atividade era olhar e escrever o que estávamos vendo, o rosto, cabelo, olhos, sinais, tudo que quiséssemos descrever. A segunda, em grupo era escrever o que eu via no colega. Algumas pessoas foram convidadas para relatar o que escreveram sobre si e seu colega. Foi uma experiência única, um momento de descontração e compreensão das diferenças e semelhanças de cada um. Até aquele momento não tinha pensado na possibilidade de interagir com a outra pessoa de uma forma tão descontraída, simples e verdadeira.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Filosofia da Educação

Nossa aula presencial foi instigante, o professor me fez repensar sobre “o que pensamos e o que fazemos com o que pensamos”, mudei minha opinião sobre uma frase que há muito tempo ouvia “Gosto, cores e amores, se discute SIM”. Devemos ver o mundo de outra forma, superando o senso comum, desenvolvendo o “pensamento crítico”, a capacidade de argumentar e analisar conceitos num processo civilizatório.
Outra frase dita e ao mesmo tempo questionada pelo professor Luiz Carlos foi, “Tudo é relativo”. Então nenhuma preposição seria absoluta?? A verdade não existe! Ao dizer o que eu digo, eu desdigo o que eu digo. É um desafio...